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terça-feira, 20 de março de 2018

Lítio é apontado como salvação de petroleiras em futuro verde

Caros Leitores,

O lítio pode ser uma tábua de salvação para as empresas petroleiras em um momento em que o setor de energia avança rumo a alternativas menos poluentes do que os combustíveis fósseis, disse Jeff McDermott, da Greentech Capital Advisors.
“A especialidade delas é a extração de recursos”, disse McDermott, sócio-gerente do banco de investimento butique com sede em Nova York, que assessora empresas e investidores em energia, em entrevista em Londres. “Elas deveriam comprar produtoras de lítio, deveriam se envolver na exploração da tecnologia básica das baterias.”
Esta sugestão destaca uma solução para a questão existencial enfrentada por algumas das maiores empresas de energia do mundo sobre como sobreviver em meio à repressão governamental aos combustíveis que produzem. Com o rigor maior dos limites às emissões de carbono, é fundamental para as produtoras de combustíveis fósseis saber que parcela da demanda por petróleo e gás está em risco.
O lítio é um ingrediente fundamental das baterias recarregáveis predominantes em eletrônicos, desde telefones celulares até carros elétricos. O metal faz parte do cátodo, que armazena a carga elétrica. A demanda pelo mineral deverá se multiplicar por 38 até 2030, para 7.845 toneladas por ano, contra 200 toneladas em 2016, segundo a Bloomberg New Energy Finance.
As grandes petroleiras têm capital para empregar e experiência em desenvolvimento de grandes projetos que poderiam ajudar a indústria do lítio a se expandir.
As grandes petroleiras vêm apostando em energia limpa há décadas, mas o setor não representa uma porcentagem significativa de nenhum de seus negócios. Esta condição está começando a mudar em um momento em que o setor corre atrás de novas fontes de receita e busca se manter no centro do negócio de energia.
A Total comprou a fabricante de baterias Saft Groupe por 950 milhões de euros em 2016. A Royal Dutch Shell recentemente fez incursões em eletricidade e comprou a First Utility no Reino Unido em dezembro. A BP adquiriu uma participação de 43 por cento na desenvolvedora solar britânica Lightsource Renewable Energy por US$ 200 milhões.
McDermott também vê oportunidades para grandes petroleiras em sistemas integrados e eólicos offshore para veículos autônomos. A Shell e a norueguesa Statoil fizeram incursões recentes no setor eólico, aproveitando sua experiência em perfuração para a exploração de petróleo e gás no mar. A Shell faz parte do consórcio que está construindo os parques eólicos Borssele III e IV em águas holandesas.
Fonte: BLOOMBERG 19 DE MARÇO, 2018 - Por Anna Hirtenstein.

“O conhecimento torna a alma jovem, pois, colhe a sabedoria”.


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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia,Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.





quarta-feira, 14 de março de 2018

Esclarecimento sobre a participação do Brasil no ESO

Caros Leitores,

Numa reunião realizada em 7 de Março de 2018, o Conselho do ESO decidiu esclarecer a situação atual da participação do Brasil na Organização, para benefício mútuo do Brasil, do ESO e das suas respectivas comunidades astronômicas.

O acesso do Brasil ao ESO foi aprovado por unanimidade pelo Conselho do ESO em 21 de Dezembro de 2010. Um Acordo de Adesão foi elaborado para apoiar o Brasil até que o acordo de ratificação fosse concluído, contendo uma série de medidas interinas. Essas medidas proporcionavam, entre outros, a possibilidade das indústrias brasileiras participarem nas apresentações das propostas do ESO (apenas para contratos concedidos após a ratificação), e dos astrônomos de instituições brasileiras concorrerem a tempo de observação nos telescópios do ESO nas mesmas condições dos demais Estados Membros do ESO.

O Acordo de Adesão foi aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro em 14 de Maio de 2015, no entanto, a conclusão deste processo está ainda pendente.

Tendo em conta que a conclusão do Acordo de Adesão não deverá ocorrer num futuro imediato, o Conselho do ESO tomou a decisão de suspender o processo até que o Brasil esteja novamente em posição de completar seu acesso ao ESO, possivelmente através de uma renegociação. Com o apoio unânime de todos os Estados Membros, o ESO continua aberto à continuação de negociações com o Brasil. Enquanto isso, as medidas interinas, elaboradas no Acordo de Adesão, serão suspensas a partir de 1 de Abril de 2018.

Sendo um tratado internacional aprovado pelo Brasil e pelo Conselho do ESO, o Acordo de Adesão continua válido. Os programas do ESO e todas as participações brasileiras já em andamento no âmbito dos consórcios do projeto permanecem inalteradas. A decisão do Conselho será refletida em algumas mudanças na imagem corporativa do ESO. O Conselho do ESO reitera que o Brasil continua a ser um valioso parceiro potencial do ESO e deseja acolher o Brasil como Estado Membro no futuro.

Contatos

Richard Hook
ESO Public Information Officer
Garching bei München, Alemanha
Tel: +49 89 3200 6655
Telm: +49 151 1537 3591
Email: rhook@eso.org


Fonte: ESO - 12 de Março de 2018


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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Pesquisador Independente das Ciências: Espacial; Astrofísica; Astrobiologia e Climatologia, Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency.